Como superar o hábito de se comparar

Por Kaio Henrique •  Atualizado: 05/11/15 •  4 min de leitura

A melhor vida é uma vida livre de comparação

Muitas pessoas perdem a felicidade, porque elas não entendem essa simples ideia. E não podemos nos culpar pois nascemos com esse impulso inato de se comparar as outras pessoas. Existem várias pesquisas que apoiam isto.

Eu vi um estudo onde as pessoas jogavam um jogo onde elas poderiam ganhar ou perder dinheiro de acordo com a porta que escolhesse, haviam 3 portas. Os resultados de quem ganhou ou perdeu dinheiro foi falado para o grupo individualmente. O estudo encontrou sentimento de perda mesmo nas pessoas que ganharam dinheiro, quando sabiam que alguém havia ganhado mais dinheiro do que ela.

Da mesma forma, as pessoas que perderam dinheiro pareciam que tinham ganhado, se alguém havia perdido mais.

Parece que as pessoas se importam menos sobre ganhar ou perder em termos absolutos do que elas se preocupam com o seu próprio progresso.

Talvez você já tenha visto isso na sua própria vida

Outro estudo descobriu que os cérebros das pessoas respondem com atividade semelhante a dor física quando contemplando o sucesso de alguém com maior prestigio social. Nosso psicológico realmente fica mais ferido quando vemos alguém com mais sucesso do que nós.

Não me sinto muito mal sobre isso, até macacos agem dessa forma. Macacos-prego estão felizes em trabalhar em troca de pepinos, até ver outro macaco ganhar uma uva.

Por outro lado, quem quer ser um macaco?

Podemos naturalmente nos comparar com os outros, mas isso não significa que é saudável. A ciência está nos mostrando que pessoas bem-sucedidas não conseguem desfrutar do seu sucesso, se eles gastarem seu tempo e energia pensando no sucesso dos outros.

O outro lado ruim da moeda, celebrar nosso relativo sucesso sobre os outros traz recompensas fugazes e distorce a nossa capacidade de ter relacionamentos verdadeiros.

O que estamos falando é de cerca de duas maneiras de olhar para o sucesso

Quando dizemos a nosso interior para relaxar, podemos celebrar verdadeiramente os sucessos de outras pessoas e construir amizades intimas. Ganhamos a capacidade de chorar de verdade para com os que choram, sem secretamente estar com sentimento de “paz” por estarmos em uma situação melhor.

Uma vida de comparação é construída sobre um fundamento de escassez.

Está centrado na ideia que não é o suficiente o que temos e a única maneira é ir atrás. Isso leva o vencedor a todos os modelos de sucesso, onda a felicidade no final do caminho está no carro caro estacionado ou na grande casa de praia.

Aqui está o problema:

Apenas uma pessoa pode ter a maior casa, e a pessoa que tem, ou tem medo de perdê-la ou fica imaginando uma maior.

Uma vida equilibrada para de procurar a felicidade em futuras realizações, produtos, aquisições, ou um aumento salarial. Em vez disso encontra a felicidade no presente, no que tem vivido e não no que vai viver, em um serviço/trabalho de paz. O trabalho deixa de ser um meio de realização e começa a se tornar parte da realização. Relacionamentos não são ligados à rede, ou ao sucesso, mas a companheirismo, desfrute disto.

Quando paramos de comparação, a vida deixa de ser uma corrida para a linha de chegada e se torna uma aventura que partilhamos uns com os outros.

Eu parei de comparar os meus pepinos às uvas de outras pessoas. Eu tenho mais pepinos do que eu preciso de qualquer maneira. Quando eu tenho a sorte de receber uma uva, eu compartilho ao invés de me gabar.

A melhor vida é uma vida livre de comparação

Artigo original por Mike McHargue, adaptado e traduzido por Kaio Henrique

Kaio Henrique

Tenho 28 anos, sou da igreja Por Amor em São Caetano, participo efetivamente do ministério infantil. Entendo que meu chamado é servir onde estou e onde for levado